TRÁGICO: Família ainda espera liberação do corpo de militar morta em crime que chocou o país
- Michel Bruno
- há 7 dias
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A família de Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, militar assassinada no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, no Setor Militar Urbano, ainda vive a angústia de esperar pela liberação do corpo para o sepultamento. O autor do crime, o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, segue preso preventivamente.

Maria de Lourdes Freire Matos - Reprodução/Redes Sociais
O assassinato ocorreu na tarde de sábado, dia 5 de dezembro, e provocou revolta em Brasília, além de grande comoção nacional. O caso teve ampla repercussão e mobilizou milhares de pessoas nas redes sociais, que passaram a exigir justiça pela morte da jovem.
A advogada criminalista Leila Santiago, que representa a família e atua como assistente de acusação, informou que o corpo de Maria permanece no Instituto de Medicina Legal, ainda sem previsão de liberação. Segundo ela, a família aguarda para que a jovem possa, finalmente, receber um enterro digno.
A defesa da família reforça que Maria de Lourdes é a única vítima do caso e repudia qualquer tentativa de vinculá-la ao agressor. Para a advogada, essas narrativas são falsas, ofensivas e profundamente cruéis. Durante o depoimento à polícia, Kelvin apresentou cinco versões diferentes para a motivação do crime, todas marcadas por contradições.
Maria era católica, atuante em sua comunidade religiosa e reconhecida pela postura ética, disciplinada e responsável. Sua trajetória era marcada pela seriedade e pelo compromisso com tudo o que se propunha a fazer.
Solteira, de comportamento considerado exemplar, Maria estava completamente dedicada à carreira militar. Estudava intensamente para os concursos do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira, projetos que tratava com extremo esforço e dedicação. Não tinha interesse em relacionamentos naquele momento da vida e rejeitava qualquer envolvimento amoroso no ambiente de trabalho.
Com informações do Correio Braziliense





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