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REVIRAVOLTA NO MUNDO DAS APOSTAS! Bancos ganham poder total para fechar contas suspeitas

  • Foto do escritor: Gustavo Carneiro
    Gustavo Carneiro
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

A partir desta segunda-feira (27), bancos de todo o Brasil passam a seguir regras mais duras para identificar e bloquear contas ligadas a plataformas de apostas on-line que operam de forma irregular.

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

As medidas, determinadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), têm como foco principal as chamadas bets que funcionam sem autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda.


O objetivo é combater movimentações suspeitas, fraudes e a criação de “contas laranjas”, aquelas abertas em nome de uma pessoa, mas usadas por terceiros para esconder a origem do dinheiro.


Também estão na mira as “contas frias”, criadas ilegalmente, muitas vezes sem o conhecimento do titular.


Com as novas regras, os bancos deverão encerrar essas contas, comunicar o Banco Central e compartilhar as informações entre instituições financeiras para reforçar a segurança do sistema.


Entre as principais exigências estão:


Verificação rigorosa de contas suspeitas e usadas por bets irregulares;

Encerramento imediato de contas fraudulentas, com aviso ao titular;

Comunicação obrigatória ao Banco Central sobre todas as ocorrências;

Fiscalização contínua por meio da Autorregulação da Febraban;


Ação conjunta dos setores de combate à fraude, lavagem de dinheiro e jurídico.


De acordo com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as medidas representam um passo importante contra o uso indevido do sistema bancário por organizações criminosas.


“Os bancos não podem permitir a abertura e manutenção de contas laranjas ou ligadas a bets ilegais. Essa é uma ação para disciplinar o setor e coibir atividades ilícitas”, destacou.


A federação considera essa nova fase um marco no enfrentamento de golpes, fraudes e lavagem de dinheiro, reforçando o compromisso do sistema financeiro em impedir que recursos do crime circulem livremente pelo país.


Da Redação com Metrópoles



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