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DÍVIDA BILIONÁRIA: Justiça condena político que levaria 2 mil anos para quitar valores

  • Foto do escritor: Gustavo Carneiro
    Gustavo Carneiro
  • 4 de out.
  • 1 min de leitura

O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PL), voltou aos holofotes da política em meio a uma dívida astronômica com a Justiça. Condenado em cinco processos por improbidade, ele acumula multas que, atualizadas, chegam a R$ 594,9 milhões.

Daniel Ferreira/Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles

Para se ter ideia do tamanho do débito, se Arruda recebesse o salário de governador, levaria cerca de 2.001 anos para quitar o valor.


As condenações são resultado da Operação Caixa de Pandora, que desmantelou um esquema de corrupção envolvendo o então governador, o vice, deputados distritais e empresários.


Em apenas um dos processos, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que Arruda devolvesse R$ 419,2 milhões de forma solidária com outros réus, além de pagar R$ 139,7 milhões em multa civil.


O caso está ligado a contratos emergenciais fraudulentos com a empresa Linknet Tecnologia e Telecomunicações.


Apesar das condenações, Arruda comemorou nesta semana a atualização da Lei da Ficha Limpa, que limita a 12 anos a inelegibilidade por atos de improbidade administrativa.


Segundo ele, isso abre caminho para uma possível candidatura em 2026, já que suas sentenças colegiadas são de mais de uma década e ainda não tiveram trânsito em julgado.


O impasse, no entanto, está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma ação movida pela Rede Sustentabilidade pede a suspensão total das mudanças feitas no texto da lei pelo Congresso. A relatora do caso é a ministra Cármen Lúcia, que deverá dar a palavra final sobre o futuro político de Arruda.


Da Redação com Metrópoles

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