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Campinense e Treze amargam fracasso e ficam sem calendário nacional em 2026

  • Foto do escritor: Michel Bruno
    Michel Bruno
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura
Foto: Wellington Faustino / FPF-PB
Foto: Wellington Faustino / FPF-PB

O futebol de Campina Grande vive mais um momento delicado com o fracasso das suas duas principais forças: Campinense e Treze. Os rivais históricos de Campina Grande encerraram a temporada 2025 sem conseguir classificação para nenhuma competição nacional em 2026 — um duro golpe para torcedores apaixonados e para a representatividade do futebol do interior nordestino.


Eliminações precoces e má gestão

Ambas as equipes fizeram campanhas abaixo do esperado no Campeonato Paraibano 2025. O Campinense sequer chegou às semifinais, enquanto o Treze parou em uma campanha irregular, sem brilho e sem poder de reação. As participações nas competições nacionais em 2025 — Série D do Brasileiro e Copa do Brasil — também foram marcadas por eliminações precoces e atuações decepcionantes.


O resultado desse desempenho pífio é direto: nenhum dos dois clubes garantiu vaga na Série D de 2026, nem em torneios como Copa do Brasil ou Pré-Copa do Nordeste. Sem competições oficiais da CBF no calendário, as equipes agora enfrentam um cenário de incertezas, com sérias consequências esportivas e financeiras.


Impacto para os clubes e torcedores

A ausência de calendário nacional significa menos visibilidade, menos receitas com direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria e venda de produtos oficiais. Para clubes que já enfrentam dificuldades financeiras crônicas, como Campinense e Treze, a falta de competições por praticamente todo o ano pode agravar ainda mais a situação.


Além disso, há o risco de desmobilização do elenco e dificuldades para atrair novos jogadores. Com apenas o Campeonato Paraibano como garantia no primeiro semestre, os clubes precisarão ser criativos na gestão e buscar alternativas para manter suas estruturas e o vínculo com a torcida.


Um futuro incerto

O sentimento que paira entre os torcedores é de frustração. Acostumados a rivalidades intensas e a campanhas memoráveis, os torcedores de Raposa e Galo veem seus clubes cada vez mais distantes do protagonismo. As críticas à gestão das diretorias são constantes, com cobranças por planejamento, profissionalismo e renovação.


Para 2026, o desafio será reconstruir. Ambos os clubes precisarão rever suas estratégias, investir em categorias de base, buscar parcerias e, principalmente, reconquistar a confiança de suas torcidas.

Enquanto isso, o futebol de Campina Grande, que já foi protagonista no Nordeste e no Brasil, amarga um de seus momentos mais sombrios.

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